a máquina de fazer espanhóis.

18 de agosto de 2010

A leitura na nossa vida passa por várias fases.
Quando somos pequeninos e aprendemos a ler, tudo que apareça à nossa frente e tenha letras é motivo para lermos cheios de orgulho e em voz alta para toda agente perceber que realmente já percebemos que aquela composição de letras formam palavras com sentido. Depois na primária é as cópias e as composições. Ainda me lembro da mania que tinha e do contente que ficava quando todos os dias depois de almoço lia alto para a minha família a composição desse mesmo dia e eles cheios de paciência ouviam com a devida atenção.
Mais tarde é a fase em que é uma seca ler e mesmo tendo os professores e pais a puxar por nós, é um sacrifício ENORME.

Hoje em dia (já faz uns anos)voltei à fase de gostar de ler outra vez.
Terminei um este fim-de-semana ( "O homem lento" do Nobel J.M.Coetzee) corri logo a arranjar outro para ler. É a minha companhia diária quando ando de transportes e quando tenho que esperar por o que quer que seja (só lamento não ter muito tempo para mais, a não ser uma tarde livre, descansadinha, com todo o tempo para ele).

A minha aquisição recente é então "a máquina de fazer espanhóis" do escritor Valter Hugo Mãe Ainda não cheguei a meio mas leio-o com tanto prazer (pois está tão bom) e fico tão ansiosa para saber o que vai acontecer no capítulo a seguir quando tenho que o fechar, que tenho a certeza que este é um dos livros que vou sentir falta quando o terminar.

Um bom livro para se ler sem dúvida. Para além de ter uma capa bem gira da autoria do fotógrafo Paulo Alegria.

1 comentário:

  1. O livro é magnifico e bastante corajoso. Se fosse um autor mais mediático, gostava de ouvir o que a Igreja tinha para dizer sobre ele. Para mim, foi a melhor obra que li este ano.

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