último post de 2016.

31 de dezembro de 2016

2016 foi especial para Portugal em todas as matérias, dificilmente se irá superar um ano assim!
Espero que 2017 não se fique atrás. A nível pessoal foi um bom ano, mas também quem quero enganar? Nunca acabei um ano a achar que foi mau, felizmente. De qualquer das formas arrisco-me a dizer que foi melhor que 2015. Foi também neste ano que retomei o blog apesar de não ser com a frequência que gostaria... Só sei uma coisa, passou muito rápido e não fiz metade do que tinha idealizado por isso não vou fazer nova lista e vou levar a mesma para o novo ano para ver se desta não passa! : )

Desejo a todos uma óptima saída deste ano e uma melhor entrada para o próximo.
Até breve!

Aqueles dramas pré-épocas festivas.

17 de dezembro de 2016

É Sexta-feira, Iey!
Epah, espera lá... estamos a dar início ao último fim de semana antes do natal, ou seja, está na hora de P A N I C A R!

Estou cheia de trabalho e tenho ainda toda uma lista para preencher antes da época festiva. Para acrescentar à festa, desde que tenho os (IM)PERFEITOS, o pré-natal passou a ser uma falta de tempo constante mas confesso que me dá muito mas muito gozo, continuem a encomendar! E enfim, as ditas prendas... só tenho algumas e na verdade o que eu queria mesmo era ter feito todas, mas e tempo? Para o ano ou começo mais cedo (momento de silêncio ou para rir), ou então não durmo! Bem... espero que por aí não estejam em tão maus lençóis como eu, ou se estiverem olha, bem vindos companheiros!

Sorrir e acenar ;) No fim vai tudo correr bem.

Carta ao Pai Natal

8 de dezembro de 2016


Há uns anos atrás por esta altura, já teria escrito e entregue a minha carta ao Pai Natal. Tinha que ir com tempo para ele conseguir ler e preparar os nossos presentes lá no Pólo Norte com os seus Duendes.
E foi assim durante muitos anos, até ao dia que me foi revelado (depois de eu já desconfiar,) que afinal o pai natal é uma fantasia, uma imaginação boa que nos faz a todos mais felizes.

Lá em casa ninguém se vestia de Pai Natal, talvez por isso acreditei até tarde que ele era mesmo de verdade, por todo o mistério que existia à sua volta. Também não recebíamos os presentes do Pai Natal na noite da véspera mas sim no dia a seguir! O dia 24 era sempre em casa dos avós, então tínhamos era que estar em casa pouco depois da meia noite para irmos dormir e só assim é que o Pai Natal iria entregar os nossos presentes. Recordo-me de estar sempre tão entusiasmada que era um drama para adormecer, então fechava os olhos para o Pai Natal no caso de aparecer não desconfiar que estivesse acordada. No dia a seguir bem cedinho, eu e o meu irmão descíamos entusiasmados para a sala e lá estavam os nossos presentes nos sapatos que no dia anterior tínhamos deixado. Juntamente com eles vinha sempre a resposta à carta que tinha escrito e eu achava sempre incrível como é que ele sabia tanto sobre nós.

Felizmente hoje, mesmo sem Pai Natal e sem fantasias, os nossos natais continuam a ser incríveis e concluí que sempre o foram pela família que me calhou na rifa que faz com que todos os natais sejam especiais só pelo facto de estarmos todos juntos outra vez.

Feliz Natal! (já se pode dizer, não já?)

Porto

24 de novembro de 2016

O Porto vale sempre a pena ser visitado nem que seja só durante meio dia, que foi o nosso caso.
De viagem para o meu norte, fizemos um ligeiro desvio no caminho e fomos passear pelas ruas do Porto que estão tão diferentes desde os meus tempos universitários. Para a próxima terá que ser certamente mais do que meio dia, mas já foi bom para matar algumas saudades.







Mundos novos

17 de novembro de 2016

Descobri este vídeo na altura certa.
Uma relíquia e a necessidade urgente de uma mudança ou até mesmo um mundo novo...


Quentes e Boas!

11 de novembro de 2016

Falo de castanhas claro. Adoro castanhas, sejam elas cozidas com uma pitadinha de sal e erva doce ou assadas, marcham de todas as formas, menos cruas, por acaso cruas não vou muito à bola com elas.

Hoje é o dia d`elas e apesar de ter castanhas em casa e que ainda por cima são do Castanheiro da minha família, gosto sempre de pelo menos 1 vez ao ano comprar castanhas assadas na rua e hoje pareceu-me um óptimo dia para o fazer.

Bom S. Martinho!




Quando escolhemos ser saudáveis.

4 de novembro de 2016

Há momentos na nossa vida em que pensamos mais em nós, e não acho isso nada egoísta, muito pelo contrário! Temos tendência a esquecer-nos de tratar bem o nosso corpo. No meu caso, não sei se foi o facto de ter completado 28 anos de vida este ano, mas a verdade é que tive uma espécie de click para me preocupar um pouco mais comigo mesma.

Emagrecer uns quilinhos fazia parte mas não era o mais importante, a minha preocupação foi mesmo ganhar uma consciência alimentar, comer de forma saudável e perceber o que estou a comer. Ao informar-me e ao ler mais sobre o assunto, estranho seria se continuasse na mesma! Não digo que foi radical porque na verdade o processo foi lento (meses), também de outra forma nunca seria saudável, mas feitas as contas, mudei consideravelmente os meus hábitos alimentares e hoje sinto-me outra. Não posso deixar de referir um livro que me ajudou bastante neste processo, "Dieta Única" da nutricionista Mariana Chaves. O título engana um bocado pois parece que tratar-se de mais um livro de dietas, mas desenganem-se! É muito à base da consciência alimentar e tem uma óptima explicação de todos os grupos de alimentos e de como os mesmos reagem no nosso organismo. Foi ao seguir este livro que consegui perder uns quantos kg´s e volume, e aprendi tão bem a lição que desde então não os voltei a recuperar e sem qualquer esforço. Fiz também análises antes e depois desta demanda e os resultados foram bastante positivos. O meu médico de família ficou orgulhoso!

Abri portas a todo um mundo novo recheado de novos hábitos que vou querer partilhar ;)
Até breve!

Detalhes.

6 de outubro de 2016

Fiz-me um desafio há mais de 1 ano e é incrível como hoje em dia até tenho um certo "pavor" quando tenho mesmo que comprar roupa ou calçado. Deixei de gostar desse programinha de ir ver montras e comecei a dar uso à quantidade de roupa que fui adquirindo ao longo dos anos.
Muitas estão como novas e as que não estão, dou uso ao facto de saber costurar para dar um jeito ou então acrescentar um detalhe aqui ou ali.
Em baixo ficam algumas inspirações para próximas intervenções!






Olá Outono, vamos ser felizes?

21 de setembro de 2016

Com a temperatura que se faz sentir, ninguém diria que o Verão está de partida e que o Outono chega hoje. O que é facto (e não fato) é que este verão foi muito bem aproveitado, aliás, já há muito que não tinha uns dias de férias assim, dedicados inteiramente ao descanso, ao passeio, a conhecer sítios novos e a ficar encantada com eles e ainda por cima com o calor e o sol a que todos temos direito nesta altura do ano!

Mas agora chegou o Outono e com ele não devem tardar os dias mais frios e as roupas quentinhas que eu tanto gosto! Não que esteja farta do Verão, mas a verdade é que tenho um carinho especial pelo Outono. Com ele chega também a época que me dedico novamente às lãs e recomeço projectos que ficaram pendentes desde o final do Inverno passado, como por exemplo esta manta chevron que está quase quase no fim! A minha primeira manta vai ser finalmente estreada este ano!!

Obrigada por tudo Verão,  seja bem vindo Outono!




A minha manhã.

14 de setembro de 2016

Meus caros, isto é só um desabafo de uma miúda com problemas de adultos.
Sou uma trabalhadora independente! Até soa bem esta frase para quem não sabe o que quer dizer.
Trabalho a recibos verdes e o único contrato que tive na vida foi um estágio profissional! Ieeeeey!!
É uma realidade, a minha realidade e não perco muito tempo a chatear-me com isto, tirando os dias que tenho mesmo que me relembrar, como quando pago a segurança social todos os meses (receba o que receber e já aconteceu não receber), pagar o IVA de 3 em 3 meses, ou como hoje, que passei a manhã inteira nas Finanças à espera da minha vez para resolver problemas.

Sou uma contribuinte como deve ser, confesso! não tenho dívidas, paguei sempre tudo a tempo e faço sempre a retenção na fonte, ou seja, estou pobre! Nem vou aqui falar em valores, mas só para terem uma ideia sempre que passo um recibo, na verdade para mim só vem metade do valor face todas estas coisas que tenho que pagar.

No que toca ao IRS, recebo sempre em vez de pagar porque faço a tal retenção na fonte, prefiro ir tirando a parte de direito cada vez que passo um recibo e receber ao final do ano o que retive, do que receber esse valor e depois pagar essa quantia toda de uma só vez! Já que não tenho subsídios de nada, conto isto como uma espécie de subsídio de férias visto que a ideia é ser reembolsada lá para Julho. Acontece que já estamos em Setembro e ainda não recebi o meu reembolso do IRS, o que é deveras chato. Pelos vistos havia uma divergência na minha declaração, uma coisa que vim hoje a saber ser bastante simples mas que me deu aqui a volta como gente grande. Ao que parece mesmo tendo sido corrigida nos finais de Julho, nunca mais chega o que é meu por direito. Tenho um tio que é o meu salvador nestas andanças e ajuda-me sempre, então ficou a saber que tinha mesmo que ir à minha repartição para desbloquear a situação (apesar de já estar resolvida), e assim foi, lá cheguei hoje às 10:15 a achar que a essa hora a malta que vai para o trabalho tinha ido muito cedo e tal, e não é que tiro a B56 e vou a verificar em que senha ia e ia na... naa... 6! isso! Faltavam 50! e já estavam abertos há 1 hora e 15 e só tinham avançado 6 na B! Adoro!! Mas como em tudo na vida, nas coisas más há sempre umas boas e um simpático rapaz ao ver a minha cara de desespero perguntou se a minha senha era a "B" e eu ao confirmar deu-me a dele, que era a B23 (pormenor, a hora da senha era 09:15, 1 hora que poupei!), ainda há boas pessoas neste mundo! Mesmo assim tinha uma longa manhã pela frente. Solução? Pegar no livro que estou a ler até que passou 1 hora e só íamos na 10. Fui para casa (que n fica muito longe) onde fui comer e fazer festinhas à gata. Voltei passado 40 minutos com receio de já ter passado a minha (que inocente) e ia na... 15! bah.. conclusão! Lá fiquei até ao fim e às 13:30 despachei-me.

Coisas negativas: O atraso de vida que isto é. Como é possível demorar tanto tempo? Como é possível uma repartição de Finanças que leva tanta gente só ter 4 funcionários ao serviço com 4 departamentos diferentes de senhas? Como é possível certas coisas simples que podem ser resolvidas online serem só resolvidas lá? O sistema dos recibos verdes, mas isso dava outro post.

Coisas positivas: O rapaz que me salvou de estar mais tempo à espera do que estive. A senhora que me atendeu que foi muito simpática.



A Lisboa que eu conheço.

7 de setembro de 2016

Já vi Lisboa de muitas formas. Desde pequena que Lisboa faz parte dos roteiros em família, por exemplo nas férias de verão tínhamos sempre parte das férias dedicadas à praia algures entre Portugal e Espanha e a outra parte dedicada a Lisboa para beber toda a cultura que a cidade oferece. Lisboa nesses tempos era muito intensa para mim, tudo acontecia e eu adorava isso mas ao mesmo tempo achava que nunca conseguiria viver numa cidade assim, chegava à minha cidade pacata e era essa a vida que me realizava, a minha bolha. Quando vim viver para cá, já lá vão 7 anos, inicialmente todo o stress me encantava, era novidade para mim demorar mais de 10 minutos a chegar aos sítios, assim como andar de transportes e ter  horários em cima de horários, para não falar da multidão de pessoas que se cruza diariamente, mas rapidamente me cansei disso e tive momentos em que me questionei o que estava aqui a fazer. Nestas alturas faço listas, vejo os prós e contras e a verdade é que ainda estou por aqui, mas hoje, a Lisboa que eu vejo é muito calma, foi o caminho que escolhi ter por cá, a vida que levo e faço é muito tranquila e consigo passar um dia inteirinho (para não dizer semana ou até mesmo mês) sem stress´s e agitações que uma cidade grande como Lisboa nos obriga. Viver no centro de Lisboa ajuda muito, logo, as deslocações (também por opção minha) na maior parte das vezes são feitas a andar a pé, logo não sofro nem com o trânsito nem com o facto de não ter lugar para estacionar, até porque não temos carro! O dia-a-dia acaba por ser feito pela nossa zona, e atenção que quando digo zona chega a ser um raio de 1km. Vivo na maior freguesia da capital, tenho tudo o que preciso para viver e trabalhar e sempre que quiser ir a um concerto, peça de teatro, exposição, algo diferente! É só meter-me no metro e estou lá, consigo ter o melhor de dois mundos, a tranquilidade de uma cidade pequena e as ofertas que uma cidade grande nos dá, como ir ao café e saberem o meu nome e o que quero sem ter que pedir! vou à mercearia e há sempre um dedo de conversa para ter, tudo coisas que achava não vir a ser possível por cá, mas sim, é possível!

Não é por acaso que escrevo este post agora, faz 7 anos que me mudei para cá, o tempo passa!
Estava aqui a pensar e podia fazer uma espécie de roteiros de coisas a ver em Lisboa por temáticas e aos meus olhos! Vou pensar nisso ;)

Óculos de sol à sombra.

30 de agosto de 2016

Quando adquirimos algo novo, tratamos sempre de uma forma especial e fazemos de tudo para que não se estrague! E sim, acreditamos que vai ser sempre assim, mas depois aparecem telemóveis riscados, óculos riscados, bolsas rasgadas ou manchadas, etc e tal.

Tenho uns óculos de sol novos, e apesar dos anteriores poderem andar à solta na carteira, estes como são novos já não pode ser, claro! Então resolvi fazer uma bolsinha para eles, desde a ideia até à concepção foi um instante. Optei por bordar uns óculos numa alcatifa de cor amarelo que tenho no atelier, ultimamente o bordado anda a puxar por mim, tenho visto uns trabalhos mesmo giros onde o bordado é rei, por isso desconfio que nos próximos tempos irei praticar mais esta técnica e aplicá-la em trabalhos.

Para já, ficamos com a bolsinha.







Praia Fluvial do Azibo

21 de agosto de 2016

Este verão, na nossa quinzena preciosa de férias, a Praia Fluvial do Azibo foi um dos destinos escolhidos. Tinha estado recentemente pelo nordeste transmontano a comemorar o aniversário do meu pai e gostei tanto que quis conhecer mais ou pelo menos dedicar mais tempo a esta zona do país. As férias do verão pareceram-me uma desculpa óptima, ainda por cima tão perto da minha cidade natal, era a logística perfeita.
Ir de férias significa relaxar sem horas ou compromissos, mas convém sempre ter um plano base para depois não virmos embora a saber que perdemos isto ou aquilo! Foi com surpresa que nessa pesquisa descobrimos uma praia fluvial que ainda por cima não é uma praia qualquer visto que tem bandeira azul e é "só" uma das 7 Maravilhas - Praias de Portugal! Nascida e criada em Trás-os-Montes, sei bem o forno que esta zona é no verão, então esta praia tinha mesmo que ser o nosso foco principal, por isso a seguir só foi preciso preocupar com a estadia num lugar próximo e o resto viria por acréscimo.

Mal saímos da auto-estrada, pensava que ainda tínhamos um longo caminho a percorrer até à praia visto que só via montanhas e nem um cheirinho de água, mas não, andámos uns metros e lá estava ela. Como andámos demais, aproveitámos e seguimos em frente visto que não temos 1 praia, mas sim 2, a praia da Fraga da Pegada e a Praia da Ribeira, sendo que a segunda é ligeiramente mais pequena e não tem tantas infra-estruturas e espaço como a anterior e foi por isso mesmo que essa foi a nossa escolhida  durante os dias que lá estivemos, bem mais calma e tranquila que a outra (estão muito próximas, pouco mais que 600m) mas quem quer ter água e infra-estruturas, andar de barco, gaivotas ou jogar futebol, talvez a primeira seja a melhor opção!

A paisagem é maravilhosa, parece que estamos numa espécie de paraíso entre serras. Temos areia (fina) como numa praia qualquer, mas também temos relva para quem preferir. A água é doce e bem mais quente e calma que a água do mar. Existem bares e restaurantes, casas de banho, chuveiros, vigilância, carrinhos próprios para quem tiver deficiências motoras, cinzeiros ao dispor na entrada da praia para colocar na areia (achei isto óptimo para quem fuma), limpeza constante pois está tudo muito limpinho, muitas opções de sombra, uma estrutura no meio da água para mandar saltos ou bronzear, mas mesmo que não tivesse nada disto, só aquela paisagem e uns mergulhos já seria perfeito. Para quem estiver a pensar passar por lá, Macedo de Cavaleiros fica a 10min de carro. No nosso caso também demos um saltinho a Vinhais, mas também podíamos ter ido a Mirandela ou Bragança, tudo zonas ligeiramente próximas e que vale a pena conhecer.

Foi uma surpresa muito boa, iremos sem dúvida lá voltar até porque não fica a mais de 1 hora e meia de Chaves, por isso numa próxima ida ao meu norte, quem sabe!
Portugal é pequenino mas está cheio destas pequenas maravilhas, somos uns sortudos.







Vamos de férias, e os animais?

16 de agosto de 2016

Quem tem animais percebe bem este post, ir de férias é sempre uma maravilha mas infelizmente raras são as vezes que os nossos animais podem ir connosco. No nosso caso, temos uma gata e como é sabido, os gatos são muito territoriais, ou seja, a Pantone está bem é em casa ou então em casa dos pais do Gonçalo que estão a uma distância de 1hora de comboio, logo é frequente irmos até lá por isso sente-se muito bem por lá, é a casa de férias dela! Só tenho pena de não poder fazer o mesmo em casa dos meus pais visto que estamos a uma distância de 6 horas de autocarro ou então 4 horas de carro! Nem arrisco a viagem porque iria passar mal.

Custa-me e não consigo conceber como é possível famílias aproveitarem as férias do verão para largarem os seus animais como se de uma peça de roupa que já não serve se tratasse. Parto do princípio que alguém que escolhe ter na família um animal tem um bom coração e que o torna um elemento da família, logo não consigo mesmo entender esse desprendimento, nem quero!

Quanto à nossa Pantone, ficamos descansados por saber que temos quem fique com ela e que a tratam também com todo o carinho como se de uma neta se tratasse. Durante as férias todos os dias fomos sabendo notícias dela e infelizmente nos primeiros 2 dias esteve mais cabisbaixa à espera que voltássemos, mas depois lá percebeu que devia ser aquela altura do ano e lá voltou ao seu normal para nosso alívio. Quando regressámos, ela espreitou lá do fundo constatou que éramos mesmo nós e veio logo a correr ao nosso encontro. A nossa gata parece um cão! : ) Resolvemos passar o fim de semana por lá e pronto, não nos largou não fossemos nós "fugir" outra vez! Um amor assim não se explica e as saudades eram muitas.

Hoje já acordámos na nossa casa, voltámos à rotina como se nada se tivesse passado e isso é só maravilhoso.


Das férias.

15 de agosto de 2016

Acabaram as férias do verão (lacrimejemos todos um bocadinho...) e eu regresso com as energias renovadas porque este ano sim, tive umas férias em cheio onde todos os dias foram bem aproveitados, tirando um dia que foi dedicado a uma intoxicação alimentar (hip hip urra)! A música dos Deolinda "corzinha de verão" costuma ser a minha sina, mau tempo na altura que tiro férias, mas este verão não foi nada assim, o S. Pedro esteve do nosso lado e sim, ganhei uma corzinha de verão que tanto gosto.

Este ano para além da habitual semana que faço questão de passar em família na Galiza, eu e o Gonçalo decidimos explorar o nordeste transmontano e em breve falarei disso aqui no blog pois viemos de lá surpreendentemente agradados.

Agora vou dedicar esta 2ª quinzena para me organizar e planificar a minha vida. Setembro é como se começasse um novo ano e eu quero trazer muuitas novidades :)

Até já!

Júlio Martins, a escola.

27 de julho de 2016

A vida é feita de memórias e uma das que guardo é a "minha" escola. Apesar de ter passado por várias, esta foi sem dúvida a que me marcou mais e até já falei disso aqui no blog.
Desde então, as tais obras já foram feitas por isso regressei para ver o resultado. Gostei bastante! Resolvi fotografar por piada os mesmo espaços para ver as diferenças do que está agora e do que estava antes, e apesar de em quase todos conseguir identificar o espaço no passado, alguns alteraram redondamente e vi-me grega para identificar, confesso! Peguei no facto de ter registado a escola antes das obras e sempre que é possível tenho vindo a registar nas minhas idas a Chaves, o resultado no presente e fazer uma espécie de caça às diferenças! Espero concluir este projecto em breve para poder partilhar com todos os que por lá já passaram. Para já, deixo-vos a luz fantástica que anda por lá, assim como uma pequenina amostra do que tínhamos antes e do que está agora.









Fiz um top!

24 de julho de 2016

Como já tinha referido aqui, fiz descobertas novas no que toca ao crochet e desde então ando entusiasmada e tenho criado umas quantas coisas. Um dos projectos que avançaram (sim porque eu tenho tendência a começar coisas e deixá-las paradas por tempo indeterminado), foi este top de crochet que apesar de ser feito de lã, é bastante fresquinho! Por isso é óptimo para usar agora em dias de praia. Segui o tutorial, peguei num dos novelos de lã que tinha por casa e meti mãos à obra! É incrível esta capacidade de podermos pegar numa matéria prima e simplesmente criar uma peça, neste caso, uma peça de roupa para poder usar. Não sei como é com vocês, mas eu cá entusiasmo-me imenso com estas coisas.

Fiquei muito contente com o resultado. E vocês? Gostaram?



Tempo para o TED.

19 de julho de 2016

Ultimamente tenho passado assim uns bons serões a ouvir TEDx´s. Pego nas minhas lãs, linhas ou até (IM)PERFEITOS e em vez de estar a ouvir música, estou a inspirar-me com palavras de quem tem algo realmente interessante para nos contar. Só não oiço enquanto faço os meus trabalhos gráficos porque aí confesso que já me desconcentro e nesse caso sim, tem mesmo que ser música. Quanto ao TED é bastante inspirador e um bocado viciante porque a seguir a um, apetece ouvir logo outro e assim sucessivamente, para além de que no fim estamos cheios de motivação para fazer coisas variadas. Um TEDx por dia nem sabem o bem que vos fazia! Ainda por cima podem vê-los por temáticas conforme os vossos interesses.

Para quem nunca ouviu deixo-vos a lista dos Ted Talks mais populares de sempre para ver aqui.

Dia-a-dia em fotografias.

14 de julho de 2016

Pantone, fruta, cerâmica, sol, família, amor, Portugal de norte a sul.
Tudo isto e muito mais, no meu instagram.


Um Domingo especial.

13 de julho de 2016

Este domingo teve praia, sol, mar, amigos, sorrisos, gelados, pizzas, abraços, lambidelas da Cuca, medalhas de ouro, medalhas de bronze, muita emoção e uma taça muito especial.
Foi um Domingo muito feliz!





Um Museu especial.

5 de julho de 2016

Foi ontem inaugurado o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves. Um edifício belíssimo, não fosse ele projectado pelo grande Siza Vieira. Acabei de ler no Público que o nosso outro prémio Pritzker Eduardo Souto Moura disse "Acho que é um dos melhores edifícios do Siza; não sei se é o melhor, mas é dos que mais gosto". A minha cidade está mais rica, tem uma obra de arquitectura fantástica que ainda por cima está recheada de obras do Nadir Afonso, pois claro, mas não só, de futuro teremos outras obras de outros autores para apreciar e conhecer, está aberta a porta, venham eles!

Tive a sorte de privar com Nadir Afonso, pois era amigo do meu pai. Lembro-me ainda em miúda, de passarmos algumas tardes no café na altura do verão com ele, sua esposa e filhos, mas na altura pouco percebia quem tinha à minha frente... Só sabia que existia uma escola e uma rua com o nome dele e que tinha desenhado um quadro que temos na sala de nossa casa oferecido pelo mesmo. Mais tarde percebi de quem se tratava e lamentei profundamente não ter tido oportunidade de ouvir com atenção pelo menos uma das histórias que deveria ter para contar, dada a vida recheada que teve. Mas ficam as suas obras, agora sim, num espaço feito à sua altura.

Visitem Chaves! Este, é só mais um motivo para o fazerem.
















Licor Beirão a não deixar escapar o momento.

7 de junho de 2016



Não se vive só de sorte, temos que ser perspicazes! E as senhoras e os senhores criativos que trabalham a Licor Beirão foram geniais.

Deolinda no Chiado. Hoje!

3 de junho de 2016

Viver numa cidade dita grande como Lisboa, é estar a chegar ao meu local de trabalho e tropeçar num palco que anuncia um concerto dos Deolinda grátis à hora que saio, ou seja, 19:30.

Parece-me uma óptima banda sonora para a entrada do fim de semana.
Que comecem as Festas de Lisboa!

Começa hoje a Feira do Livro!

26 de maio de 2016

Lembro-me de ser miúda e este ser um dos eventos de família que não se falhava. Mas não era aqui em Lisboa, mas sim no Porto. Partíamos cedinho de Chaves e lá íamos nós à Feira do Livro, ver todas as bancas, memorizar os livros que gostámos mais e depois negociar a quantidade de livros que podia levar (conseguia sempre um extra!). Hoje em dia o sítio é outro, a companhia também e o negócio da quantidade de livros a levar tem mesmo que ser com a minha carteira! Criam-se memórias novas, mas o entusiasmo é o mesmo.

Apareçam no Parque Eduardo VII! Os livros vão estar lá até dia 13 de Junho, mas todos os dias há coisas a acontecer, vejam a agenda aqui.

28.

25 de maio de 2016

Quando somos miúdos, perguntam-nos inúmeras vezes que idade temos e isso faz com que nunca nos esqueçamos dela, mas chega a uma altura que isso deixa de acontecer e não sei se com vocês é igual mas eu às vezes preciso de pensar para me relembrar da idade que tenho.
Uma vez por ano vai-se renovando e a minha vez foi este mês, fiz 28 anos, estou quase nos 30 e é um bocadinho assustador, não me sinto nada com esta idade ou pelo menos não me sinto como achava que ia sentir quando viesse a ter esta idade. Nunca fiz grandes planos, só perspectivas, mas sei lá...

Fazer anos é um bocado como uma passagem de ano, logo é um óptimo pretexto para pensar profundamente na vida que levamos, o que é para manter igual, o que é para largar completamente, o que pretendo fazer diferente, etc...

O que é que está errado aqui? Só pensar nisto nestas 2 alturas do ano.


Rebuçados da Régua

1 de abril de 2016

As minhas idas para cima são sempre de autocarro a não ser que tenha uma boleia. Infelizmente já não há comboio em Chaves, deixou de haver no ano em que nasci! Mesmo assim posso dizer que ainda andei nele, os meus pais já sabiam que ia deixar de haver, então quiseram dar a última volta comigo : ) Se houvesse, vos garanto que seria sempre a minha opção, adoro andar de comboio, já de autocarro a história é outra...



Bem, mas ia a dizer, na semana passada fomos para cima de autocarro e calhou ir num que fez a passagem pela Régua (coisa que não acontece muitas vezes), quando fizemos a paragem para saírem passageiros, entrou uma senhora da terra a vender saquinhos de rebuçados da Régua e eu claro que não resisti e comprei um saquinho de 9 a 1€!. Na verdade não conheço muito sobre o assunto, mas pelo sabor dá para perceber que é açúcar puro mas mesmo assim fui fazer uma pesquisa e fiquei a saber que a senhora que entrou no autocarro de cesta ao tiracolo carregada de saquinhos de rebuçados se chama Rebuçadeira e que existem 14 rebuçadeiras na região que fazem disto vida. Fiquei também a saber que esta tradição que vai passando de geração em geração, já vem desde 1879! É à noite que os rebuçados são feitos e durante o dia as mesmas senhoras vão vendê-los à estação de comboios, paragens de autocarros e a carros parados no trânsito.
A receita anda por aí pelas internetes e fiquei a saber que para além do açúcar também leva água, mel e limão, mas estas coisas não há nada como deixar a confeção para quem realmente sabe. E porque não aproveitar para dar um saltinho ao Douro?


Este post foi escrito a comer um rebuçado da Régua.



Arranquei o dente!

31 de março de 2016

Eu bem disse que me doía e que o melhor nestas situações é ir a quem sabe do assunto.
E assim foi, arranquei pela primeira vez um dente, ou melhor, arrancaram-me!

Uff..

Dores de dentes.

23 de março de 2016

Estou com uma dor num dente que vai daqui até à lua e da lua até aqui. Ter dor de dentes é o mesmo que ter dor no corpo todo, é mesmo muito mau, ainda por cima é o do siso que teima em moer-me o juízo (sim, ainda tenho dentes do siso a querer sair, acho que explica muita coisa). Demoro tanto tempo a comer que até lhe perco a vontade, estou desconfortável o dia todo e à noite não consigo dormir como deve ser. Não gosto de químicos, logo nunca são a minha primeira opção, se bem que neste caso teve mesmo que ser. Mesmo assim gosto de recorrer a métodos ditos naturais, por isso para quem estiver a sofrer do mesmo ou vier a sofrer, aqui vos deixo as mézinhas fui recolhendo aqui e ali.

> bochechar um copo de água morna com meia colher de sopa sal grosso durante 30/50seg (e deitar fora) para matar as bactérias que temos na boca. Assim além de limpar, vai ajudar a cicatrizar e aliviar a dor;

> cubo de gelo com ele em cima do dito cujo dente para aliviar o inchaço e a dor;

> beber água várias vezes ao dia e bochechar também (e depois deitar fora);

> usar compressas frias (durante 10minutos) para aliviar a dor;

> comer gelado!;

> gel dental, eu uso o Elugel que é óptimo.


Mas claro que tudo isto é só para ajudar a não ter tantas dores, o ideal é mesmo ir ao dentista ver o que se passa aí e eu vou já amanhã tratar disso!

Uma aspirante a ceramista.

20 de março de 2016

A cerâmica nunca me passou ao lado, mas foi só há cerca de 2 anos que comecei a dedicar-me mais a sério a esta arte. Comecei por tirar um curso e agora é nesse mesmo espaço que crio as minhas peças, sempre com o olhar atento do professor, apesar de nos dar total liberdade para fazermos o que nos der na real gana.

Fascina-me fazer as minhas próprias coisas. Perceber que sou capaz de através das minhas mãos criar peças que me surpreendem. Pegar em matéria prima tão natural, tão terra, tão simples e transformá-la em pequenas maravilhas.

Para já os cobaias somos eu e o Gonçalo cá por casa que está cada vez mais nossa - com tanta coisa que fazemos para ela, para nós, e uma vez ou outra um presente para um familiar ou amigo, mas quem sabe um dia não comece a levar lá para fora as minhas peças, ter pessoas que não conheço a usarem as minhas peças deixaria-me mesmo feliz!
Para já, vou partilhando em registo fotográfico o evoluir delas no meu instagram  e depois no tumblr já é possível ver o resultado final (por falar nisso, já era actualizado..).

Espero que gostem e aceito críticas!



Brigadeiros

12 de março de 2016

Estão a ver aqueles dias que têm desejo de um doce? E estão a ver quando parece que esse doce vos persegue o dia inteiro? Ontem isso aconteceu-me e foi com um brigadeiro. Não é que seja agarrada, mas mete-me alguma confusão pagar 1,40€ por um brigadeiro que é tão pequenino e na verdade tão simples de fazer. Então cheguei a casa cheia de desejos, vim verificar os ingredientes que precisava e os que tinha na despensa e toca a ir ao supermercado comprar leite condensado (que até estava em promoção no Mini-preço) e côco para ralar (o resto já tinha). Por isso se algum dia tiverem desejos de brigadeiro, como por exemplo de certeza que devem estar a ter agora, aqui segue a receita dos que eu fiz.








Vão precisar:
- 1 lata leite condensado
- 2 colheres de sopa de chocolate em pó
- 1 colher de sopa de manteiga
- chocolate em pó, côco ralado, pepitas de chocolate ou outros para ralar.

Como fazer:
Numa panela colocar manteiga ao lume e depois de derretida, colocar o leite condensado. Mexer bem (sempre em lume médio) e depois inserir o chocolate separadamente (1 colher de cada vez para diluir bem). Mexer durante 10 minutos até engrossar e está pronto!

O ideal é ir ao frigorifico para ficar frio e mais durinho e de seguida fazer as bolinhas com as mãos untadas com manteiga e para finalizar ralar ao gosto de cada um.

Super simples não é? E para além de serem muito mais baratos que 1,40€ cada, ficam com uma quantia jeitosa de brigadeiro para além de que ficam deliciosos.

imagem tirada daqui.

Prémios Novos - 2016

7 de março de 2016


Pessoal de Lisboa, parece-me um óptimo motivo para sair numa quarta-feira à noite depois de um dia de trabalho. Ainda por cima é grátis!

Dormir no quarto do Van Gogh.

3 de março de 2016

Sim, leram bem, é possível!
A ideia é incrível e veio por parte do Instituto de Arte de Chicago para promover a exposição "Van Gogh`s Bedroom`s. Em parceria com o site Airbnb, recriaram o quarto na perfeição e cada noite fica por apenas 9€ (só é pena ser longe, senão não me escapava garantidamente).

Se estiverem por aqueles lados tentem a vossa sorte aqui.







O Riscas.

1 de março de 2016

A parte ingrata de se ter um animal é que partem cedo demais...
O Riscas era um gato muito especial, era o gato dos meus pais e foi o Riscas que escolheu ser o Riscas e o gato dos meus pais. Ao contrário dos outros gatos (que paravam pelo pátio, mas cada vez que sentiam os nossos movimentos fugiam a sete pés), o Riscas não, ficava parado a olhar quase a pedir para fazer parte da família. E assim foi, o tempo foi passando, fomos-nos conquistando, ele foi conhecendo a casa, tinha o seu horário para ir lá comer mas nunca ficava a dormir, até que ficou 2 dias sem aparecer e quando regressou vinha a cambalear, e mesmo depois de lhe termos dado de comer, continuou mal. Depois de uma ida ao veterinário verificou-se que estava doente e de certa forma, salvámos-lhe a vida e disso ele nunca se esqueceu. Depois de ter estado uns dias internado passou por fim a ser o gato lá de casa e só saía para dar as suas voltinhas para ver se continuava tudo no sítio, mas a casa dos meus pais, passou também a ser a casa dele.

Era o gato mais meigo que algum dia conheci, super fiel aos meus pais e super mimado também. Sempre que alguém se sentava no sofá ou até mesmo no chão, ele saltava logo para o colo, só queria mimo, festinhas e dar turrinhas. Foi graças a ele que a Pantone aprendeu tão rápido como usar a areia, como e onde comer ou simplesmente brincar (aliás, eu quero acreditar que o Riscas é o pai biológico da Pantone, mas se não é, é sem dúvida o pai de coração). A primeira semana da Pantone em casa dos meus pais antes de vir para cá, foi toda passada com o Riscas e isso foi essencial para a sua educação, e que santa paciência o Riscas teve!








Já não era novo quando foi lá para casa, e visto que era um gato de rua, ganhou o mais variado tipo de doenças e foi isso que levou a esta partida cedo demais...
Este post não é para ser triste, é sim para homenagear e recordar a boa vida que fizemos por dar a este lindo gato e as boas memórias que ele nos deixou. Vai deixar muitas saudades e nunca será esquecido. Vai-me custar a próxima vez que for a casa e não o vir por lá, mas sabem uma coisa boa? O Riscas recentemente trouxe lá para casa uma amiga que até já tem nome, é a Pipoca! Ela andava sempre de volta dele e percebeu que nós éramos de confiança, então passou a ser visita frequente lá em casa também. Conquistou-nos num instante e ajudou muito nestes últimos dias a tomar conta dele e acima de tudo a fazer companhia. Sei que ela também vai ter muitas saudades do Riscas e apesar de não o substituir porque ninguém é substituível, é uma nova vida, uma nova alegria lá para casa, uma memória viva do nosso Risquinhas (pois também desconfio que é filha dele e irmã da minha Pantone!). Ficam também as fotografias de momentos que este lindo gato nos proporcionou.

E com isto já falei mais de gatos neste blog numa semana que em todos os 8 anos de blog. A vida tem destas coisas!